Dicas para deixar de se importar com a Opinião dos Outros, e o que Pensam sobre Si!

opinião dos outros

Costuma preocupar-se com a opinião dos outros sobre si, e às vezes até deixa fazer coisas só por causa do que acha que vão pensar?

O medo de sermos julgados, ou desiludido as expectativas que tem sobre nós virgula impedimos muitas vezes de sermos quem somos. Muitos de nós, já deixaram de seguir aquele sonho profissional, estar naquela relação, ou até de fazer um corte de cabelo diferente, só de pensar nos nas reações que isso poderia provocar naqueles que nos rodeiam.

Desde pequeninos, que somos ensinados agradar. Temos que ser bonitos, se não o pai fica triste, e temos que nos portar bem, se não a avó não gosta mais de nós. E no meio disto tudo, crescemos sem nos apercebermos de que somos a personagem principal da nossa vida. Todas as nossas decisões, e comportamentos, afetam acima de tudo uma única pessoa: nós próprios! Quando somos adultos, o que fazemos, ou deixamos de fazer, vai ter impacto direto na nossa felicidade, saúde, e realização pessoal.

Então, venha a entender como é que se pode libertar desta necessidade de agradar aos outros, e o que é que vai continuar perder enquanto não fizer.

Porque é que a opinião dos outros nos importa tanto?

Toda a gente, uns mais do que outros, gosta de agradar. É natural procurarmos a aprovação dos outros para nos sentirmos aceites, amados e admirados.

Ao longo da nossa vida, já nos sentimos tristes porque determinado coleguinha na escola não queria brincar connosco, ou porque não fazíamos parte do grupo dos alunos populares no secundário. Isto porque, quando alguém não gosta de nós, ou não aprova os nossos comportamentos, sentimo-nos rejeitados. Por muito que queiramos acreditar que não nos importamos com que os outros pensam, a verdade é que a nossa vida é feita com o outro. Para ser saudável e feliz o ser humano precisa de sentir que pertence a um grupo, e que será apoiado pelas pessoas de que gosta nos dias mais difíceis.

Querer agradar é normal! O problema surge quando, para agradar os outros, deixamos de nos agradar a nós. Deixamos de seguir oportunidades, tomar decisões, fazer escolhas, aventurar-nos em projetos e expressarmos a nossa verdadeira identidade, só porque não queremos que deixem de gostar de nós.

E no meio disto tudo, a vida dos outros continua, e a nossa deixa de avançar.

O que é que acontece quando nos preocupamos demasiado com as opiniões dos outros?

Para além de deixarmos de dizer virgula ou nos vestirmos, de certa forma só com receio da reação que isto pode provocar nos outros, a necessidade de agradar pode mesmo ser paralisante.

Podemos deixar de procurar ajuda, ou experimentar certa terapia, porque isso não seria bem visto, aos olhos de terceiros. Há quem deixe de perseguir certa carreira, ou ambição profissional, por achar que iria ser criticado. E em casos extremos, há ainda quem desenvolva ansiedade, ou fobia social, por ter medo do que, todas aquelas pessoas em grupo, possam estar a pensar sobre si.

Quem se deixa afetar muito pela opinião dos outros perde a criatividade, deixa o seu futuro em mãos alheias, e priva-se de construir uma vida à sua imagem, e que verdadeiramente o pode fazer feliz.

É importante que se recorde que os conselhos e as opiniões dos outros, são baseadas nos seus valores e nas suas experiências do passado. Talvez, a nossa mãe queira que nos comportemos de determinada forma, porque ela acredita que é assim que deve ser. Pode acontecer que a nossa amiga nos diga para fazeres algo, porque no passados funcionou para ela. Mas, nós não somos todos iguais!

As opiniões, e os outros acham que é o melhor para nós, tem a ver com eles, e com as suas circunstâncias de vida. Contudo, a nossa vida, as nossas circunstâncias, os nossos objetivos e a nossa visão do mundo não são as mesmas. O que é melhor para mim, só eu é que posso saber, porque sou eu é que sei para onde é que quero ir.

Logicamente, se alguém nos criticar, ou ficar descontente com as nossas ações, vamos ficar tristes, por os termos desiludido. Podemos até mesmo ficar magoados, com a forma como certas opiniões são partilhadas, ou sentirmos falta de apoio por parte daquela pessoa. E é neste momento que precisamos de entender que certos comentários, ou conselhos, vêm da preocupação. Por vezes o outro não sabe como se expressar melhor, e aquela é a sua forma, pouco inteligente, de demostrar nos ama. No fim do dia o importante é fazermos o que é bom para nós.

Como é que podemos deixar de nos importar tanto com a opinião alheia?

Lembre-se que a opinião dos outros é só o que eles pensam.

O primeiro passo para deixarmos de ser vítimas do que os outros querem, ou esperam, de nós é entendermos que os outros não tem sempre razão. Talvez a nossa mãe não concorde com a forma como estamos a educar os nossos filhos – mas nós concordamos a 100% com a forma como ela nos educou?

As opiniões e conselhos são dadas com base nas experiências que a pessoa já teve, e nos resultados que obteve para ela. Se fizermos a mesma coisa, provavelmente vamos acabar no mesmo sítio. E é esse o nosso objetivo?

Fazer o melhor para si, não é fazer mal aos outros.

Outra coisa bastante importante de entendermos, quando estamos a criar uma vida feita a nossa medida, é que colocarmos a nossa felicidade primeiro, não significa que somos egoístas.

Ninguém é mau por cuidar da sua saúde mental ou física, por estabelecer limites ou por se colocar como prioridade. Os outros também o fazem, e não é por isso que gostamos menos deles. Dizer sempre que sim vai deixar nos exaustos e deprimidos, e quando estivermos doentes não vamos conseguir cuidar de nós, nem dos outros.

Conheça o seu dharma.

Todos nós vimos a este mundo com uma missão, um propósito. A nossa evolução e felicidade dependem do quão alinhados estamos com este propósito, que é o nosso dharma.

Ao conhecermos o nosso dharma, temos mais facilidade em ignorar a opinião dos outros, quando elas não contribuem positivamente para alcançarmos o nosso objetivo.

Fortaleça a sua autoestima.

Quando temos uma autoestima baixa, não gostamos de nós, somos mais tentados a procurar aprovação externa. Por isso, torna-se mais difícil nos tornarmos resistentes aos desejos e opiniões dos outros.

Trabalhar o amor próprio e apaixonar-me nos pela pessoa que somos, sem julgamentos, é essencial para nos tornarmos imunes as críticas que não são construtivas.

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