Como deixar de perder a cabeça, e ter controlo emocional?

controlo emocional

Tem dificuldades em ter controlo emocional e não perder a cabeça?

O nosso dia-a-dia é cheio de fatores que nos podem causar stress. O trabalho, a família e todos os outros desafios que a vida nos coloca pela frente, tem o potencial de nos desestabilizar. Contudo, compete a cada um de nós decidir como, e pelo quê que nos deixamos afetar.

Venha descobrir como é que pode aumentar o controlo das suas emoções, para que as suas vivências do dia-a-dia não o façam perder a cabeça.

Como funciona a cabeça de quem não tem controle emocional?

Todos nós temos pequenas coisas que nos tiram do sério. Uma discussão familiar, ou novo desafio no trabalho, quando não estamos equilibrados física, espiritual e emocionalmente, pode ser mais do que os que as nossas emoções conseguem aguentar.

Sem nos apercebermos acabamos por entrar em loop, e por mais que os dias passem, parece que não conseguimos pensar noutra coisa. A nossa mente enche-se de perguntas com grande potencial autodestrutivo.

  • “Porque é que isto tinha de me acontecer a mim?”
  • “Porque é que ninguém me entende?”
  • “Porque é que eu nunca vou conseguir sair disto?”

Pensamos, e voltamos a pensar, e a única conclusão a que conseguimos chegar é que provavelmente o universo está a conspirar contra nós.

Mas porque é que estas perguntas, e pensamentos, são tão perigosos?

Cada um de nós é o único responsável pela sua vida. Ainda que ninguém consiga controlar a 100% todas as coisas que acontecem, temos sempre controlo absoluto da forma como lidamos com elas.

Pensamentos, como os dos exemplos em cima, são perigosos porque nos retiram da posição de controlo que temos sobre a nossa vida. Eles transferem a responsabilidade para os outros, ou eventos externos. Quando algo corre mal, é muito mais fácil culpabilizar os outros, do que assumir a responsabilidade que temos em agir.

Além disso, estes pensamentos negativos inundam a nossa mente, impedindo-nos de olhar para a situação de diferentes perspectivas, e observar possíveis soluções. Chegamos mesmo a acreditar que não existe solução, e que a única opção que nos resta é o fracasso.

O poder que tem sobre a sua vida e que nem sabia que tinha.

Muito provavelmente está neste momento a sentir que tudo de mal acontece a si. Que as outras pessoas são incapazes de sentir alguma empatia, pode-se colocar em na sua situação. Sente que os seus pais, o seu patrão, os seus professores, o seu parceiro e, todos os outros que existem no mundo são um problema. Parece que todas as suas ações têm como único objetivo fazer-lhe mal ou prejudicá-lo. E por muito que outras pessoas até possam estar sob controlo das suas próprias vidas, e ter controlo emocional, o seu caso é diferente.

Mas, observe estes exemplos comigo:

Até pode pensar “Eu nunca vou ser feliz, e sentir-me seguro, porque os meus pais sempre me negaram afeto ao crescer”, mas será que isto é verdade?

Muitas pessoas cresceram em ambientes hostis, com pais controladores ou ausentes. Obviamente isto causa marcas profundas na sua personalidade, na capacidade de controlo emocional, e na sua forma de encarar a vida. Nenhum de nós pode controlar a família que lhe calhou, contudo isso não significa que se deva resignar a uma vida de infelicidade provocada pelo seu passado. Se tentarmos mudar de perspectiva, facilmente conseguimos perceber que eles eram apenas seres humanos, tal como nós, e que a cada momento fizeram o melhor que puderam e sabiam, mesmo que tenham ficado aquém do que era esperado. Hoje, você é adulto, e tem o poder de decidir se quer deixar que o seu passado continue a interferir com a sua vida presente, ou tomar uma atitude para se libertar destas mágoas, por exemplo, através de terapias. Como pode ver, neste momento, está no controlo da situação.

Por outro lado, pode sentir que o seu parceiro romântico não o entende. Por mais esforços que faça para satisfazer as necessidades dele, e cuidar das coisas que pertencem aos dois, ele nunca faz os mesmos esforços. Sente-se triste e negligenciado, por viver nesta relação em que dá muito mais do que aquilo que recebe. Mas, quantas vezes é que expressou estes seus sentimentos de forma assertiva e clara (sem ser no contexto de uma discussão, ou em forma de ataque?). Poderá ser que ele sinta o mesmo? Será que esses esforços que faz para ele são insignificantes, e por isso nem precisaria de os fazer em primeiro lugar?

Também aqui tudo depende de si. No momento me que decidir aceitar a responsabilidade que tem pela sua própria vida, verá que pode mudar de comportamento, e até que, em última análise, é uma decisão sua permanecer nessa relação, ou procurar outra que melhor corresponda às suas necessidades.

Como vê, a direção em que a sua vida caminha só depende de si. Todas as suas ações (ou falta delas) trouxeram-no para o momento em que se encontra, e só elas é que o podem “salvar”.

Se é assim tão fácil estarmos no controlo da nossa vida, porque é que os problemas parecem não ter solução?

Certamente, nestes dois exemplos foi fácil perceber que existem ações que podemos tomar nestas situações. Contudo, no nosso dia-a-dia, quando os desafios nos aparecem temos dificuldade em analisar objectivamente a situação e encontrar estas respostas.

Mas, porquê?

Os nossos problemas são como montanhas. Quanto mais próximos estamos deles, maiores nos parecem. Quanto mais nos afastamos mais percebemos o quão pequenos e insignificantes são na grande paisagem da vida.

Entender o controle que tem sobre a sua realidade, e o seu poder na resolução dos problemas exige consiga mudar de perspectiva.

Quanto mais intensamente vivemos os nossos problemas, maiores eles nos parecem. Ficamos cegos por eles, não conseguimos pensar em mais nada, e acabamos por perder a cabeça.

Quando nos distanciamos, respiramos fundo e nos conectamos à nossa força interior, mais rapidamente encontramos soluções, onde antes só víamos problemas.

A sua vida é sua! A única pessoa que será prejudicada por se deixar consumir por pensamentos negativos é você!

Então, experimente começar a mudar de perspectiva!

O que o Tantra nos ensina sobre responsabilidade

Os ensinamentos do Tantra, e as suas práticas diárias, ensinam-nos a estarmos mais próximos do nosso EU interior, e do poder que ele tem.

Ensina-nos também a assumir as responsabilidades que temos para connosco, a termos controlo emocional, sem sermos invadidos por sentimentos de culpa.

Marque hoje a sua primeira sessão no Instituto Hoya e comece a ser feliz!

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