Porque é que a vida lhe tira o que mais ama?

vida tira o que mais ama

Nada é verdadeiramente nosso, a vida só empresta.

É uma verdade que dói para muitas pessoas, e que até eu tive dificuldade em aceitar. Idealizamos tantos objetivos e amarramos a nossa felicidade às pessoas e às coisas que aparecem na nossa vida, que é doloroso só imaginar que um dia as podemos perder.

É aqui que entra o Tantra – para nos ensinar o verdadeiro significado da liberdade, da compreensão e da auto realização. Esta filosofia é baseada numa visão do Mundo em que somos seres de luz, divinos e eternos, capazes de manifestar todos os desejos.

Venha descobrir como é que o Tantra o pode ajudar a ver a vida de outras perspetivas e entender o lado positivo, mesmo das experiências mais negativas.

A maior das minhas perdas:

Daniela Karuna – Fundadora & mentre do Instituto Hoya

“O meu pai sempre foi meu herói. Desde pequena, eu olhava para ele com muito amor e admiração. Além de ser um companheiro de brincadeiras, ele sempre foi o meu porto seguro – alguém que estava sempre lá para mim, não importa o que acontecesse.

Ao longo da minha vida, vi o meu pai passar por períodos de doença, e tive medo de que fosse a hora de perdê-lo várias vezes. Mas, por razões desconhecidas para nós, ele recuperava sempre.
Até o dia em que, no auge da saúde, nos deixou.

Lembro-me de olhar para o céu e me perguntar:

Por quê? Porque é que a vida tem que me tirar o meu ídolo quando já tenho tantas dificuldades?

Confesso que precisei de alguns anos, e muita terapia, para entender o que verdadeiramente se estava a passar comigo. Só somos personagens principais na história da NOSSA vida!

É importante entender que nem tudo é sobre nós.

O meu pai era muito mais do que apenas o meu pai. Ele era o marido de alguém, o amigo de várias pessoas e, o mais importante, era ele mesmo. E toda gente que caminha nesta terra tem sua própria vida, com seus próprios desejos, aprendizagens e objetivos.

Por mais crucial que seja para mim processar minha dor e lamentar a perda, também é importante entender que nem tudo é sobre mim. O meu pai não era “meu” e não há nada que eu possa fazer sobre o que aconteceu. Mas, tive à minha frente toda uma oportunidade para aprender.”

A Verdade é: o Universo não o odeia!

Muitas vezes perguntamo-nos porque é que a vida é tão cruel, principalmente quando perdemos algo ou alguém importante para nós. Chegam a existir fases tão complicadas, que damos por nós a perguntar “Porque é que o Universo me odeia?”

Isto não podia ser mais errado!

A verdade é que a vida apenas nos empresta o que precisamos (não o que queremos) a cada momento. É assim que ela nos obriga a evoluir e nos tornamos seres humanos melhores. A vida não é má, nem nos tenta punir ou ensinar através da dor e do sofrimento. No entanto, ela precisa de nos dar oportunidades para praticar algumas qualidades que precisamos de ter para elevar nossa vibração e consciência sobre o mundo em que vivemos. É por isso que coisas boas sempre parecem ser seguidas de coisas más, e vice-versa.

A vida é nossa professora e nosso maior mestre, e sempre que ouvimos e entendemos uma lição, recebemos uma nova tarefa para trabalhar.

Como lidar com esta realidade? Mude de perspetiva!

Nunca perdemos nada, porque nada é verdadeiramente nosso. Nós simplesmente temos o privilégio de ter algumas coisas emprestadas por um tempo.

E em vez de olhar para a vida como um monstro grande e mau que tira o que amamos, podemos começar a vê-la como nosso grande professor.

Ela coloca no nosso presente o que precisamos (uma pessoa, uma oportunidade, uma experiência) e depois nos tira quando não precisamos mais. Esta retirada do que já não nos serve é essencial para abrir espaço para outras coisas e outras lições entrarem nas nossas vidas.

Devemos olhar para cada perda com um olhar inquisitivo:

  • O que posso aprender com esta situação?
  • O que está a acontecer na minha vida que está a atrair esta experiência para mim?

E claro, encontre tempo e espaço para processar essa perda, que muitas vezes acontece por meio da terapia. Às vezes, ajuda pensar no tempo que tivemos, ao invés de pensar no tempo que não teremos mais.

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