Influencia das suas crenças limitadoras na sua saúde

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Desde que nascemos que procuramos entender como funciona o mundo. Olhamos para os nossos pais, e para as pessoas que nos rodeiam, e vamos tentando entender como funciona este sítio meio caótico onde viemos parar. Estas nossas aprendizagens moldamos, e é com base nelas que enfrentamos o resto da nossa vida.

Embora muitas destas aprendizagens sejam positivas e importantes para a nossa sobrevivência, algumas delas são tanto quanto enviesadas, pelas experiências dos outros, e fazem com que interpretemos determinadas situações com um filtro específico. Estas interpretações transformam-se, mais tarde, nas nossas crenças limitadoras.

Se desde pequenos vimos o nosso pai a ter dificuldades em gerir o dinheiro, podemos crescer a acreditar que o dinheiro é uma coisa suja, difícil de gerir e que só pessoas desonestas é que conseguem fazer muito dinheiro.

Se por outro lado vimos a nossa mãe a não conseguir oportunidades de emprego dignas, porque não teve acesso a uma educação superior, podemos acreditar que só quem tem muitos estudos, ou vem de famílias abastadas, é que pode ser bem sucedido.

Estas crenças, tal como o seu nome indica, limitam-nos e impedem-nos de vivermos a nossa vida tal como a merecemos. Mas o poderes destas crenças limitadoras vai muito além disto, e podem inclusive ter impacto na nossa saúde.

Fique desse lado para saber de que forma é que as suas crenças limitadoras o estão a deixar doente, e como é que se pode libertar delas.

O que são crenças limitadoras?

As crenças limitadoras são pensamentos, ou perspetivas falsas, que inconscientemente consideramos como verdades absolutas. Elas impedem-nos de desenvolver as nossas capacidades mentais e físicas e de termos uma vida saudável.

Aquilo em que acreditamos e as expectativas que criamos em relação à nossa vida, ao nosso futuro e às nossas próprias capacidades são muito importantes para que consigamos alinhar os nossos desejos e ambições com os esforços que fazemos no nosso dia-a-dia, e consequentemente atingi-los. E o único papel que as crenças limitadoras tem na sua vida é impedi-lo de alcançar estes mesmos objetivos.

De que forma é que elas nos impedem de crescer?

Estes pensamentos provocados por estas crenças geram conclusões que definem os nossos limites pessoais, sobre aquilo que é possível ser ter e fazer. E por isso tem a capacidade de nos impedir de seguirmos os nossos sonhos, sairmos de situações negativas para nós ou assumirmos o controlo da nossa vida.

Afinal ,quantos de nós já pensamos em algum momento que não seríamos capazes de realizar uma determinada tarefa, ou que outras pessoas seriam melhores do que nós?

Alguns exemplos de crenças limitadoras que seguramente já lhe passaram pela cabeça são:

  • “Não importa o quanto eu trabalho nunca vou conseguir juntar dinheiro.”
  • “Nunca na vida vou conseguir aprender a fazer isto”
  • “Eu não sou suficientemente bom para alcançar os meus sonhos”
  • “Eu não mereço ganhar isto”

De que forma é que as crenças limitadoras prejudicam o nosso corpo?

Para além de boicotar o nosso sucesso profissional, destruir os nossos relacionamentos e prejudicar a nossa qualidade de vida as crenças limitadoras também podem ter um impacto na nossa saúde.

Os avanços da ciência, nomeadamente da epigenética, concluíram que os nossos genes são capazes de fazer alterações em resposta ao ambiente em que vivemos. Estas alterações ocorrem através da captação de sinais que estão fora das células, como por exemplo as nossas crenças e pensamentos.

Além disso estudos na física quântica comprovaram que, seja a nível celular, ou a nível neurológico, a nossa mente é um poderoso co-criador da nossa realidade.

Ao longo da nossa vida, ensinam-nos que as doenças são disfunções no nosso organismo. Acreditamos que estas são causadas por micróbios, células cancerígenas, mutações genéticas, baixo sistema imunitário, toxinas do ambiente, poluição, tabagismo, défices nutricionais, hormonas, stress, etc. Contudo, elas são muito mais do que isto.

Nos seus estudos o Dr. Hamer descobriu que as doenças não são desordens sem sentido, mas sim processos biológicos que tentam salvar o organismo, em vez de destruir. Além disso, concluiu também que as doenças não são erros na natureza, mas sim programas biológicos especiais, criados para mudar o indivíduo durante um forte impacto emocional.

A própria epigenetica mostra-nos que as doenças não são hereditárias. Embora elas estejam presentes no código genético da pessoa, elas podem ou não ser acionadas, como um gatinho, acordo com as vivências de cada indivíduo. Ou seja, é como se o cérebro fosse um mediador entre o nosso psicológico e o nosso corpo.

Neste processo ambos recebem e transmitem informações, sendo que o cérebro é como a estação de controlo biológico a partir do qual estes programas de emergência são, ou não, ativados.

Todas estas descobertas permitiram nos entenderes que as nossas crenças tem um impacto direto no nosso corpo e podem melhorar, ou piorar, o nosso estado em geral.

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Como é que posso identificar as minhas crenças limitadoras?

Só é possível começar a distinguir a realidade destas crenças limitadoras que fomos criando, com uma boa dose de autoconhecimento. Conseguimos nos conectar verdadeiramente com as nossas emoções, medos e ansias, permite-nos identificar a origem de cada um dos nossos pensamentos. Assim, nas diferentes situações conseguimos entender qual foi o gatilho emocional que deu origem à nossa resposta, bem como avaliar se cada um dos nossos pensamentos é, ou não, baseado numa verdade, ou apenas uma crença limitadora.

Depois de identificar estas crenças limitadoras é preciso vasculhar na sua origem. Sem entendermos a causa que está por detrás daquele pensamento negativo, é impossível superá-lo. Só depois podemos ressignificar aquele pensamento e substituir estas crenças limitadoras, por crenças motivacionais.

Não lhe vou mentir, este é um processo longo, mas a partir do momento em que identifica estes pensamentos negativos, começa progressivamente a substituí-los por outros mais saudáveis.

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