O papel do Amor Próprio na sua vida!

amor próprio

Qual o papel do amor próprio na nossa felicidade, e como é que o pode encontrar.

Todos os dias acordamos de manhã, e damos os bons dias a todos os que passam por nós. Dizemos bom dia ao nosso parceiro, ao vizinho que passa, aos colegas de trabalho, e até a inúmeros desconhecidos ao longo do dia. Mas será que nos lembramos de dar o bom dia à pessoa mais importante?

Desde pequeninos somos ensinados a importância de sermos amáveis e gentis com os outros. Mas, não só se esqueceram de nos dizer a pessoa com quem mais devemos ser simpáticos, como também tudo o que nos ensinaram sobre como nos devemos relacionar com os outros está errado.

Venha perceber a importância do amor próprio, quem é a pessoa mais importante da sua vida, e qual o seu papel na vida do outro.

A importância do Amor Próprio

Ultimamente ouvimos falar muito sobre amor próprio. Sabemos que é importante cuidarmos de nós, das nossas necessidades e até de aprendermos a estabelecer os nossos limites. Mas amar-se a si como é, vai muito para além de aprender a dizer “não”, ou de tirar aquelas tão merecidas férias sem peso na consciência.

O Amor Próprio permite-nos reconhecermos que somos um ser único neste universo, alguém com qualidades e merecedor de ser bem cuidado. Amar a pessoa que eu sou, faz com que eu queira fazer o que é melhor, e mais saudável para mim, sem esperar que seja o outro responsável por satisfazer as minhas necessidades de segurança, afeto ou outras.

Quando nos amamos e cuidamos de nós, tornamo-nos mais compreensivos conosco, conhecemos melhor a origem dos nossos sentimentos, reconhecemos o controlo que temos sobre a nossa própria vida, e entendemos que merecemos ser felizes, respeitados e … de receber o nosso melhor “bom dia”.

Deixamos de depender emocionalmente que seja o outro a respeitar-me e a priorizar as minhas necessidades. Com o Tantra aprendemos que ninguém nunca nos vai valorizar mais do que o que nos valorizamos a nós mesmos. Ou seja, se eu não reconhecer os meus talentos, os meus direitos e o meu valor, ninguém o fará.

E ainda bem! Existem alguns casos, que todos nós conhecemos, de pessoas que eram altamente valorizadas, e reconhecidas, pelos outros, mas não conseguiam reconhecer nelas próprias o seu valor. Olhemos para pessoas como a Amy Winehouse, ou o Kurt Cobain – talentos intermináveis, admirados por todos, e que nunca conseguiram ver a dimensão do seu valor como pessoas.

Quando dá o bom dia a si próprio, está a reconhecer-se a si próprio como pessoa. E quanto mais se reconhece a si, e se afirma mais forte fica a sua conexão com o seu EU interior, e a vida flui.

Nós & os outros

Se por um lado temos dificuldades em cuidar de nós, e das nossas necessidades, por outro, somos ensinados desde pequenos a cuidar e a sermos simpáticos com os outros.

Aos outros, damos os bons dias, oferecemos um café, mudamos os nossos planos, e agendas, para o que é mais conveniente para o outro. Fazemos tudo o que está ao nosso alcance para vermos os outros felizes, e somos altruístas o suficiente para perceber o que é que eles precisam, antes que tenham tempo de nos pedir.

E há alguma problema nisso? Depende …

A verdade é que, tal como nos ensinam a sermos amáveis com os demais, ensinam-nos que o normal é esperar algo em troca. Se eu for simpático consigo hoje, e lhe fizer um favor, é implícito que no futuro devo esperar a mesma atitude do seu lado.

E até aqui está tudo certo. O problema é quando o outro não cumpre a sua parte …

Vivemos tão agarrados às necessidades dos outros, que esperamos que sejam os outros a cuidar das nossas. E como o outro não está dentro da nossa cabeça, não tem como saber quais são as nossas necessidades, e algo que pode ser muito importante para mim, pode ser completamente irrelevante para o outro. Se eu ficar à espera que o outro corresponda sempre às minhas expectativas, vou acabar frustrado.

Além disso, cuidar dos outros porque esperamos que eles venham a cuidar de nós, não faz sentido nenhum! É como se estivéssemos num dia quente de sol, eu estiver com sede, mas em vez de servir um copo de água para mim, lhe trago um copo a si, esperando que depois vá buscar um para mim.

O papel do Tantra

A terapia Tantra abre o caminho para o autoconhecimento, para que possa entender melhor as suas necessidades, e como tomar o controlo da sua própria vida.

Marque hoje a sua primeira sessão, e comece esta viagem comigo!

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